À,
minha prenda!
Mara
Irani!
É!
Teu parceiro velho e
cansado,
Abriu o baú de sua
vida,
E numa caixinha
secreta,
E foi buscar lá no
passado,
Recuerdos de nossa
juventude.
Prenda minha;
Minha flor de pomar
Entre elas a mais
bela!
Foi tão bom te
encontrar; Não!
Eu era um guri
inquieto.
Pelas estradas desta
vida.
E tu estavas ali!
Olhar insinuante
Que penetra sem nos
ferir.
Com toda a sua
formosura;
Cabelos longos,
curvas no corpo
Dona de sua meninice.
Mara
Irani!
Me foste dando aos
tranquitos;
Controladas
liberdades;
E fui entendendo aos
pouquitos
O que é calor de fogo
ardente;
Nos beijos incandescentes.
Eu conheço todos teus
atalhos;
Coxilhas, Serros e
Canhadas;
Do calor das eternas
madrugadas
Nos pelegos aos quais
deitaras.
Aos anos que se
passaram
Sempre foste; “Estrela” a quem mirar.
Despojada,
insistente, perseverante
Brisa do mar e
tempestade tropical;
Buscando o bem, acima
do mal.
Hoje aqui estou
contente;
Calejado, mas
sorridente,
Vendo sementes que
nós plantamos
Cresceram e
frutificaram.
É! Nossa caminhada aqui
não para,
É isto ai! Amada
Mara.
“Vaqueano”- Janeiro de 2013.
ANLPPB cadeira 76 & “Coesão Poética de
Sorocaba”
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