segunda-feira, 30 de setembro de 2013

CASA DE IDOSOS


Visitando a Casa de Idosos
Desvendei um triste mistério
A louca paixão dos embriagados
É o destino de viver em monastério

Se teu mergulho é no passado
Não te aprofundes na tristeza
Traga o sorriso e a esperteza
Não te abrigues em eterno jazigo

A imensidão opressora é da ausência
Procura no amor toda sua carência
Naquele cruel destino o brilho do açoite
A alegria negra sobrevive como a noite

Vive sonhando e não tem possessão
Aguarda a noite para ter outra sessão
E sem companhia vive a triste loucura
Esperando um simples gesto de ternura
 
Esperando que a visita lhe console
Deixa na história só como afronte
Não a imposição do amor como esmola
Pela escrita da vida isso seja uma escola

JCFreitas

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

JURAS RENOVADAS

 (para Oswaldo e Ana)

Na renovação de seus jardins
Quero dar-lhes novas flores
Não existem velhas plantas
Só as flores que chegam aos fins

Nesse encontro o sentimento foi certo
Pode ter ocorrido um descontentamento
Mas não houve abandono do amor
E é certo que foi contornado com ardor

Venho aqui trazendo meu abraço
Mesmo que me veja travestido de palhaço
Mas é assim que descarto o meu cansaço
Pois é na arte da poesia que desabafo

Sei da batalha que é deixada por herança
E como vocês enfrentaram com esperança
Não devemos julgar com preconceito
E sim acariciar com honras este evento

Aqui sentimos a alegria que emociona
E também as lágrimas de satisfação
Nessa união dois seres apaixonados
Com setas dois corações atravessados

Clamo a DEUS que juntos passem o tempo
E lembrem-se das juras e perjuras que fizeram
Se vocês não encontrarem um passatempo
Se lembrem de mãos dadas vocês estiveram
JCFreitas

sábado, 21 de setembro de 2013

HOMENAGEM A SOROCABA

Já ouviram falar de Sorocaba
Uma cidade que sempre está presente
Na zona norte já vi uma floresta
Hoje muito depois não resta nem aresta

Nada resiste ao valoroso trabalho
Onde existia um solo de cascalho
A cidade refeita está mais bonita
Temos um rio que é o cartão visita

As águas que eram escuras, um tormento
Agora passou por um tratamento
Melhorou muito escapou da morte
Onde trouxe alegria e é nosso suporte

Nossas casas cresceram muito
Olhamos para o céu, parece arranha-céu
Nossa gente tem que preservar
Se não nossa cidade não vai melhorar

Ainda vejo passarinhos gorjeando
E também alguns animais passeando
Pena que tudo isso não vai durar
Pessoas vão mudar, mas temos que preservar

Pela nossa cidade devemos lutar
Não permitir que tenha poluição
Nela somos livres e podemos passear
com nossa coesão devemos torná-la uma canção

Como a primeira estrofe do Hino de Sorocaba:

"Saudamos-te, querida Sorocaba,
Com muito júbilo e acendrado amor;
Desde a selva selvagem, o índio e a taba,
Teus feitos cantaremos teu valor
Às fraldas norte da Paranapiacaba,
Tu te elevas Rainha d'esplendor,
E ao pé do morro d'Ouro, o Araçoiaba,
És pioneira paulista do interior."

Letra; Benedito Cleto
Música; Ruth Camargo Fernandes

Poesia de JCFreitas