terça-feira, 27 de setembro de 2011

PONTO DE VISTA


Quer dizer que a poesia dos céus
escreve-se com estrelas.
Sim, mas e quando há tempestades?
É... bem... quero dizer...

Estás vendo?
Empacaste qual mula
ao ver o bicho
que lhe atravessou o caminho.

Não... espere...
Há algo de belo nas nuvens plúmbeas,
no fragor dos ventos
e na luz dos raios,
embora o trovão atrapalhe um pouco
essa leitura.

E o que escreveste, então, sob o temporal?

Nada... porque...

Sei, não precisas responder.
Fizeste como eu e como todos.
Esperaste o tempo melhorar.

Decline, pois, de teu discurso tolo, meu caro.
Pois, para mim, não há poesia sem sol.

DADO CARVALHO
20.02.2011 – 00:15H

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

VOCÊ EM MEUS SONHOS


Acordei suada, assustada, porem feliz...
Sonhei com você como eu sempre quis
Tremendo de prazer com você junto a mim.
Meu corpo precisava de uma noite assim...

Senti seu corpo quente a me procurar
Seus lábios insistiam em me beijar
 Sua pele ardia, parecia que queimava
Eu sentia sua pele e me deliciava...

O meu eu tremeu muito agradeceu
Ao sentir você tocando o corpo meu
Um calor imenso de mim se apoderava
A cada beijo que você me dava

Tirei então a camisola molhada
Pois me sentia muito afogueada
Ao ver-me assim completamente nua
Imaginei loucuras com você a luz da lua

Você então de mim se apoderou
E toda minha estrutura balançou
Corpos colados como se fossem um
Peles grudadas, sem temor nenhum

Ainda não consigo entender
Mas o que eu queria era só  saber
Porque meu Deus, eu tive que acordar
Se meu desejo era com você ficar?

cassiamaral








EU SEMPRE TE AMAREI


Mesmo se tu  um dia não me amares, meu rei
Tenha a certeza de que sempre te amarei.
Amar-te-ei sonhando, amar-te-ei acordada
Pois estou completamente apaixonada

Amo-te à luz do sol, ao clarão da lua
Amo-te em tua presença e na ausência tua
Amo-te com chuva e tempestade
Simplesmente amo-te de verdade

Sinto tua falta quero contigo estar
Já não me basta apenas sonhar
Quero viver esse amor na realidade
Poder estar contigo de verdade

Quero sentir teu beijo quente
Quero sentir - te a me acariciar,
Quero-te inteiro, todinho só pra mim
Pois um amor de verdade tem que ser assim

Amo-te, vem depressa para mim...

Cassiamaral

domingo, 25 de setembro de 2011

MENSAGENS RECEBIDAS

De Eliseu Penkinha, participante do Concurso de Poesia.

"Parabéns ao Grupo Coesão Poética pelo sucesso obtido com o I Concurso de Poesia! Parabéns aos poetas inscritos, participantes que cooperaram pelo bom andamento do evento! Parabéns aos poetas proclamados vencedores! Também participei, mas, minhas poesias não foram selecionadas para a etapa final. Valeu a pena por ter participado deste certame, e que não pare por aí, que no próximo ano o sucesso seja em dobro! Aos nobres amigos escritores, poetas, abraços literários. Do Eliseu Penkynha (meu pseudônimo no evento foi 'Periquito Ouro')."

O Grupo Coesão Poética agradece ao Eliseu por sua gentil mensagem.


De  João Prestes, também participante do Concurso de Poesia.


"Prezados Diretores da Coesão Poética
Obrigado por me deixarem participar doe vento em pauta e ter a oportunidade de conhecê-los, e também poder me encontrar 
com renomados poetas sorocabanos...
Eita!
Parabéns pelo evento e que a Coesão Poética sempre engrandeça 
o nome de  Sorocaba pra que na Cultura Brasileira ela sempre 
apareça... Simples assim!
DEUS os abençoe!
Até a próxima!
Abs
JP
Diretamente de Boiçucanga" 

O Grupo Coesão Poética agradece ao João Prestes por sua gentil mensagem.




                                                                                          

I CONCURSO DE POESIA "COESÃO POÉTICA" - PREMIAÇÃO



TARDE FESTIVA NO COESÃO POÉTICA

Enquanto os jurados estiveram reunidos para classificar os quatro vencedores
do I CONCURSO DE POESIA "COESÃO POÉTICA", foi improvisado um pequeno
show de variedades com poesia (claro), boa música e performances cômicas.

Fotos gentilmente cedidas pelo fotógrafo Rodrigo Moura, site: www.photolito.com.br,
a quem agradecemos pela cobertura de todas as etapas do nosso concurso.




Nesta primeira foto, o colaborador, ator teatral e grande amigo Osnival Búfalo,
declama um poema no melhor "português castiço", onde todo o mundo riu, mas
ninguém entendeu nada. Muito bom!


Nossa colega de grupo, a professora e poetisa Cássia Amaral
leva a platéia ao riso com sua performance "Caixa de Banco".


O dramaturgo, poeta e escritor Dado Carvalho declama
um de seus poemas favoritos: "Sonho de Maria".


Cantora e pianista, Nathália Terziani encantou a platéia com sua bela voz e magnífico
solo de piano.


Dona de uma voz possante e afinada, Natália fez a platéia vibrar ao som
de "Como nossos Pais".


Beatriz Biancardi,  netinha de Oswaldo Biancardi Sobrinho, presidente do GCP, encantou
o público presente interpretando composições do vovô.


A professora e poetisa Maria Íris da Silva Araújo no momento em que
declamava um poema de sua autoria.


O colega Douglas Santos Júnior, escritor e poeta, declama um
de seus poemas.


Oswaldo Biancardi Sobrinho, compositor, poeta e presidente do GCP,
interpreta uma de suas composições musicais.


Os troféus aos quatro ganhadores do I CONCURSO DE POESIA "COESÃO POÉTICA",
foram confeccionados pela artista plástica Ana Duarte. O desenho do troféu lembra o
logotipo do GCP.


Detentora do prêmio Menção Honrosa, Carolina Meneghin Guimarães Casconi
recebe o troféu das mãos da poetisa Cássia Amaral.


Josias Gomes recebe o prêmio de terceiro lugar, por seu poema
"A Rosa e as Rosas", das mãos da poetisa Ana Duarte.


Nathália Terziani recebe das mãos de Oswaldo Biancardi Sobrinho
o troféu de segundo lugar com o poema "Reflexão".


Ganhador do primeiro lugar, com o poema "É este o Nosso Rio",
José Manoel Ortega Blaz recebe seu prêmio das mãos do poeta
Nicanor Pereira.


O apresentador Dado Carvalho e os membros do júri
foram agraciados com um brinde, também confeccionado
por Ana Duarte, como lembrança do I CONCURSO DE POESIA
"COESÃO POÉTICA".

Nossos agradecimentos sinceros a Angeles Toral, Júlio Carrara
e Nicanor Pereira, que formaram o corpo de jurados.


I CONCURSO DE POESIA "COESÃO POÉTICA" - IMAGENS

Abertura do I CONCURSO DE POESIA "COESÃO POÉTICA".
Todas as fases do concurso foram realizadas na Oficina Cultural Grande Otelo que,
gentilmente, nos cedeu o espaço. Nossos agradecimentos.


Oswaldo Biancardi Sobrinho, presidente do GCP,
faz a abertura da primeira eliminatória do concurso,
em 10 de setembro de 2011.


Poetas inscritos apreciam a leitura de seus trabalhos.


A poetisa Cássia Amaral declama um de seus poemas.
Ao fundo, o apresentador e poeta Dado Carvalho.


A poetisa Ana Duarte declama um poema de sua autoria.



ÚLTIMAS NOTÍCIAS


Foi realizada na tarde de hoje, 24 de setembro de 2011, a final do I CONCURSO DE POESIA promovido pelo Grupo Coesão Poética. O concurso foi realizado em três etapas, sendo duas eliminatórias, realizadas, respectivamente, nos dias 10 e 17 deste e uma final.

Participaram como jurados o diretor teatral, dramaturgo e escritor Júlio Carrara, a professora Angeles Toral e o poeta Nicanor Pereira.

As 20 poesias que concorreram à final foram:


01 – As noites eram silenciosas, de Renato Marques
02 – Vida de gato, de Sidnei Anderson Marques
03 – Silencia, de Priscila Christine da Conceição Mancussi
04 – Reflexão, de Nathália Terziani
05 – O tempo é o tempo, de Josias Gomes
06 – É este o nosso rio, de José Manoel Ortega Blaz
07 – Justa oposição, de José Francisco Benites Calderón
08 – Espírito e matéria, de João de Deus Ferreira
09 – A morte do poeta, de Claudimir Theodoro
10 – Retrato de palavras, de Bruno César da Silva
11 – A rosa e as rosas, de Josias Gonmes
12 – Letras unidas, de Gilcéa Regina de Salles Pinheiro
13 – Quem sou eu... sem Música?, de Nathália Terziani
14 – Nossos olhos, de Benedito de Jesus Oleriano.
15 – Espelhos da alma, de Lúcia Marina Rodrigues
16 – Acertos e erros... simples assim!, de João Prestes de Oliveira Neto
17 – Cristal, de Maria Íris da Silva Araújo
18 – Declaração ao avesso, de Meri Hellen Antunes Simões
19 – Beleza indômita, de Carolina Meneguin Guimarães Casconi
20 – Anos de metal, de Camila Oliveira Santos


Prêmio de Menção Honrosa:
BELEZA INDÔMITA
Carolina Meneghin Guimarães Casconi

“O vento soprava manso e quente...
fazendo com que os longos e negros
cabelos de Ayuponã flamulassem ao léu.
O suave perfume de rosas e jasmins
que exalava de suas densas madeixas
flutuava com a brisa,
deixando quem por ali passasse inebriado..
Ah, bela índia de pele amendoada,
cujos olhos têm o doce negro da jabuticaba madura,
cujo olhar fere mais que suas fechas..
Leva-me para teus braços
e neles deixa-me repousar,
pois sei que logo, tão logo,
meus dias hão de findar.”


Terceiro lugar:
A ROSA E AS ROSAS
Josias Gomes

O amor verdadeiro é rosa.
Mesmo a rosa não sendo rosa,
atem de haver rosas!

Toda tarde, trazia nas mãos uma rosa.
Não importava a cor da rosa.
Era uma rosa!
E uma rosa morena, esperava por essa rosa.
Rosa cheirosa, cheirosa a rosa.
Seus olhos brilhavam ao ver a rosa,
rosa maravilhosa, maravilhosa a rosa.
E o amor se fez em rosas.
Rosa viçosa, viçosa a rosa.
Rosa formosa, formosa a rosa.
E o espinho de quem trazia a rosa
não incomodava a rosa
porque o sincero amor é rosa.
Palavras de amor em pétalas de rosas
caiam sobre o corpo da morena rosa
e desse corpo floral nasciam botões de rosas
brancas, amarelas, vermelhas e rosas.
Formou-se então, um jardim de rosas.
E quem o vê suspiram, que belas rosas!
Por amor e por poder dar-te uma rosa,
agradeço-te e digo-te, nosso amor e a nossa felicidade vestem-se de rosas.
Por ter nascido simplesmente de uma rosa,
minha pequena e grande... morena rosa!


Segundo lugar:
REFLEXÃO



Nathália Terziani

Espelho, espelho meu,
já nem sei mais quem sou eu.
A face que encontro agora
nunca antes me apareceu.

Espelho, espelho meu,
já lhe disse uma vez ou duas
sobre minhas idéias um tanto quanto seminuas:
descobriram-me!E não sei como aconteceu...

Espelho, espelho meu,
minha fala emudeceu;
embranqueci como cera
diante de algo que me ocorreu

Espelho, espelho meu,
seria só o espelho
que me parece estilhaçar
ou seria eu?

Primeiro lugar:
ESTE É O NOSSO RIO
José Manuel Ortega Blaz

Ouvi falar do Rio do Peixe,
do Iperó, em Araçoiaba,
do poluído Tietê,
do famoso Piracicaba.
Já vi tanto rio imundo;
para ver pedrinhas no fundo,
hoje é no Rio Sorocaba.

É da ponte de Pinheiros
que eu fico observando
as águas que vão correndo
como um espelho brilhando.
Muitos anos se passaram;
um presente aos Sorocabanos
que tanto estavam esperando.

As águas já não corriam,
estavam escuras iguais a um cimento.
O nosso rio quase morto
passou por um tratamento.
O Sorocaba teve sorte,
escapando assim da morte,
melhorou cem por cento.

Há muitos anos atrás,
quando os tropeiros chegavam,
era na beira do rio
o lugar que eles pousavam.
Tropas do sul e do norte,
também boiada de corte.
Compradores negociavam
com amor e muito esforço.
Também criatividade.

Nada resiste ao trabalho
quando se tem boa vontade.
A cidade ficou mais bonita,
o rio é um cartão de visita
para quem vem de outras cidades.

Quando quero comer um peixe,
não precisa desespero.
Eu sento em cima do tubo,
não corre esgoto no bueiro,
não demora quase nada.
Traíra já está fisgada,
o meu salmão brasileiro.

Tem pista de caminhada.
A ciclovia não tem fim.
Eu pedalo bem cedinho,
não tem orvalho e capim.
Vejo garças por todo lado,
com o pescoçinho espichado,
corpinho de manequim.

Nas margens, mata e gramado.
A barranca nunca racha.
O rio desassoreado
corre dentro de sua caixa.
Tudo verde, é uma beleza.
É um quadro da natureza;
não se apaga com borracha.


sexta-feira, 23 de setembro de 2011

I CONCURSO DE POESIA "COESÃO POÉTICA"


hoje11h37

Sempre Poesia!


Que prazer estar entre poetas! Que aura e energia poderosas nos envolve... o sorriso de alma se expressando, olhos como espelho interior das emoções.

Conheci os integrantes do “Coesão Poética” através da amiga poeta Cassia Amaral, mulher que exala versos quando solta a voz e os gestos.


Cássia Amaral


Estive nas duas eliminatórias do concurso de poesia realizado pelo grupo nas dependências da Oficina Cultural Grande Otelo (Sorocaba), com a presença dos participantes.

Ouvir uma a uma, tentando acompanhar o (a) poeta em seu caminho de versos foi uma contemplação pelos cinco sentidos. Corações abertos, entregues, transbordando uma porção valiosa de si mesmos, revelando-se, encontrando-se...

Declamadas pelo poeta Dado Carvalho e sua voz densa, macia, capturando os sentimentos do papel, as poesias chegaram sem ruídos aos nossos ouvidos.


Dado Carvalho

E nesses encontros pude ainda rever com mais tempo a amiga, que admiro, artista plástica e poeta Ana Duarte, mulher da arte em sua essência, da transcendência, com quem vivi momentos inesquecíveis durante o projeto multimídia “Terra Rasgada”. Que saudade boa...


Ana Duarte

Tive a oportunidade de conhecer um pouco da veia criativa dos membros do “Coesão Poética” e que diversidade! A poesia é assim, muitas!

Córdoba Júnior


Fiz uma pequena viagem no tempo, ao ver a poesia de Ana Duarte datilografada no papel sulfite. Que sensação deliciosa, que conexão com minha juventude, quando aos 16 anos comecei a entregar minha alma ao papel... a sinfonia das teclas da máquina de escrever... minha companhia pela madrugada adentro... Hoje digito no computador meus versos, o que ainda considero mágico, com a aura de uma criação nascendo, o big bang poético.

O grupo “Coesão Poética” tem muitos projetos, com apoio da administração municipal, deverá realizar mais atividades e até mesmo a publicação de livros. É um espaço no qual todos os poetas podem participar, de Sorocaba e região.


Jairo Válio

O presidente, também músico compositor, Oswaldo Biancardi Sobrinho, fala com firmeza e segurança dos propósitos do “Coesão Poética”, à frente do grupo, demonstra a seriedade com que a poesia deve ser tratada, não sisuda ou pesada, mas de respeito e consideração merecidos... aos poetas, ele também estende os braços.

Oswaldo Biancardi Sobrinho


Enfim, por tudo que disse, é possível perceber o quanto fui bem recebida pelo grupo! Meu amigo, fotógrafo e poeta Rodrigo Moura também está entusiasmado e envolveu-se como eu com tudo que partilhamos nos dois encontros.

Que tal participar do “Coesão Poética”? O grupo se encontrará no Parque da Biquinha (Av. Comendador Pereira Inácio, 1112), no próximo dia 1º de outubro, às 14h30, para um sarau aberto à apresentação dos presentes.

Mas antes, você pode participar da grande final do concurso de poesia do “Coesão Poética”, neste sábado, 24, às 14h30, na Oficina Cultural Grande Otelo (Praça Frei Baraúna), com apresentação de performances, música e dança.

A comissão julgadora do concurso é formada pelo amigo querido, diretor, ator e dramaturgo, Julio Carrara (outro encontro prazeroso que tive, alguém que admiro há anos pelo seu trabalho com o teatro e agora como autor de radionovela pela RBN Sorocaba, AM 1080), Nicanor Pereira  e Angeles Toral.


Júlio Carrara, Nicanor Pereira e Angeles Toral


Fotos de Rodrigo Moura:
Abraço,
até a próxima,
Andréa Freire
Jornalista e Psicanalista