quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
" Um trem chamado 'ANO NOVO', já vai chegar à esta estação chamada 'SUA VIDA'. Se não puder ser o maquinista, seja ao menos, o mais divertido dos passageiros.
Procure um lugar próximo à janela e desfrute de cada uma das paisagens ao longo do caminho, que o tempo tem para lhe oferecer, com o prazer de quem realiza a primeira viagem (...)
Desdobre o mapa e planeje seus roteiros. Preste atenção, nos pontos de parada e nos apitos de partida.
E, quando decidir-se por descer, na estação onde a esperança lhe acenar, por favor: não hesite - desembarque alí, com todos os seus sonhos e com a confiança de que tudo vai dar certo.
Nós, do grupo COESÃO POÉTICA de SOROCABA, desejamos que essa sua viagem de 366 dias, seja intensa e, cheia das melhores realizações. FELIZ ANO NOVO !!! "
segunda-feira, 30 de novembro de 2015
Fechando o mês de NOVEMBRO com chave de OURO !!!!
Parabéns aos membros:
BOSCO da CRUZ, LIA LOPES, RODRIGO PETIT e JOÃO PEDRO GÓES
É um ORGULHO e uma HONRA para nós tê-los como membros !!!
PARABÉNS, POETAS !!!!!
Parabéns aos membros:
BOSCO da CRUZ, LIA LOPES, RODRIGO PETIT e JOÃO PEDRO GÓES
É um ORGULHO e uma HONRA para nós tê-los como membros !!!
PARABÉNS, POETAS !!!!!
BOSCO da CRUZ -
Indicado ao Prêmio Poeta do ano pela OPB ( Ordem dos Poetas do Brasil )
LIA LOPES -
2a. Classificada no II Premio Cantinho do Girassol de Poesias
5a. Classificada no 11º Concurso Literário Nacional de Poesias - Temática Perdão
RODRIGO PETIT -
Poeta Premiado na 50ª edição do Festival de Música e Poesia de Paranavaí (Femup)
JOÃO PEDRO DE GÓES -
4o. Classificado no 11º Concurso Literário Nacional de Poesias - Temática Perdão
"... Porque nenhum de nós é tão bom, quanto nós todos sempre juntos... "
quarta-feira, 7 de outubro de 2015
O Tempo
Célere passa o tempo entre os folguedos,
No sorrir das manhãs e o abrir das flores!
Não percebes? — a vida é puro arremedo
De efêmera alegria, entre as mil dores.
Na radiosa manhã, da nascente vida,
Sorris, embalado no materno colo.
Não vês a romagem em despedida
E que, pérfida, espreita em sutil dolo.
Na suave eufonia da balada,
Retine a harpa, entre as colcheias,
A funérea melodia sincopada.
Assim é o tempo que vagueia
Entre o nascer e as vespertinas horas,
Assinalando o fim da caminhada.
Nicanor Pereira
A borda
Permito-me chegar à borda.
Precipício.
Precipito precipite,
no escuro profundo, indevassável?
Inda não.
Temor e fascínio.
Não caio, nem me arrojo.
Volteio pela beira.
Flerto com a profundeza.
Sedução. Resisto.
Danço num ir e vir.
Duvido de mim mesma.
Tenho medo.
Terror visceral.
Pavor atávico.
Atração suprema.
Preciso ir.
Devo lançar-me e não me atrevo.
Freio frenético me barra o salto.
Grilhões ferrenhos.
Máscara fétida e linda.
Indevassável, cruel, opressora.
O jorro d’alma estancado em estupro, cala.
O salto...liberdade.
Descer ao Hades e retornar ilesa,
Ou quase.
Devassar o indevassável e ganhar a força.
Ir onde todos temem e tornar com o segredo.
Desafio único de uma vida.
Maria Cunha
Permito-me chegar à borda.
Precipício.
Precipito precipite,
no escuro profundo, indevassável?
Inda não.
Temor e fascínio.
Não caio, nem me arrojo.
Volteio pela beira.
Flerto com a profundeza.
Sedução. Resisto.
Danço num ir e vir.
Duvido de mim mesma.
Tenho medo.
Terror visceral.
Pavor atávico.
Atração suprema.
Preciso ir.
Devo lançar-me e não me atrevo.
Freio frenético me barra o salto.
Grilhões ferrenhos.
Máscara fétida e linda.
Indevassável, cruel, opressora.
O jorro d’alma estancado em estupro, cala.
O salto...liberdade.
Descer ao Hades e retornar ilesa,
Ou quase.
Devassar o indevassável e ganhar a força.
Ir onde todos temem e tornar com o segredo.
Desafio único de uma vida.
Maria Cunha
Da terra, um errante
O errante continuava sua caminhada
Nômade por qualquer estrada;
Voou pelo tempo
Viajou por sobre o vento
Acolheu-se no sereno,
E já grande, se fez pequeno;
Acompanhou grandes guerras e conheceu a paz
Trilhou grandes terras e conheceu onde o homem jaz;
Renasceu e testemunhou a hegemonia da razão
Iluminado, viu seu poder sobre o coração;
Teve a prova cabal,
Quando participou da criação,
Da pedra filosofal;
Em meio a realidade dos seus,
Viu o ouro, tornar-se um deus;
O nômade continuava sua estrada
Errante por qualquer caminhada;
Com a mente cansada
Sentou-se na terra molhada
E por entre as árvores
Ecoavam gargalhadas;
- Ri de mim ou de minha estrada!? Sabe quanto andei em minha caminhada!? Em todos os lugares pisei, porém, em nenhum deles, o sentido da vida encontrei! Você, que anda pelo escuro! Por que rir e se esconder!? Qual o sentido disso tudo!? Sabe me dizer!?
- Que faz aqui, errante? Tantos erros não foram o bastante? Tens duas opções daqui em diante: percorrer as crônicas mais uma vez, procurando um sentido pífio para sua vida e sua proeminência, ou olhar pra dentro de si, e dar sentido a sua própria existência. Pôde andar por qualquer universo e qualquer céu incolor, porém, ser paralítico, lhe teria sido mais libertador.
João Pedro Góes
O errante continuava sua caminhada
Nômade por qualquer estrada;
Voou pelo tempo
Viajou por sobre o vento
Acolheu-se no sereno,
E já grande, se fez pequeno;
Acompanhou grandes guerras e conheceu a paz
Trilhou grandes terras e conheceu onde o homem jaz;
Renasceu e testemunhou a hegemonia da razão
Iluminado, viu seu poder sobre o coração;
Teve a prova cabal,
Quando participou da criação,
Da pedra filosofal;
Em meio a realidade dos seus,
Viu o ouro, tornar-se um deus;
O nômade continuava sua estrada
Errante por qualquer caminhada;
Com a mente cansada
Sentou-se na terra molhada
E por entre as árvores
Ecoavam gargalhadas;
- Ri de mim ou de minha estrada!? Sabe quanto andei em minha caminhada!? Em todos os lugares pisei, porém, em nenhum deles, o sentido da vida encontrei! Você, que anda pelo escuro! Por que rir e se esconder!? Qual o sentido disso tudo!? Sabe me dizer!?
- Que faz aqui, errante? Tantos erros não foram o bastante? Tens duas opções daqui em diante: percorrer as crônicas mais uma vez, procurando um sentido pífio para sua vida e sua proeminência, ou olhar pra dentro de si, e dar sentido a sua própria existência. Pôde andar por qualquer universo e qualquer céu incolor, porém, ser paralítico, lhe teria sido mais libertador.
João Pedro Góes
Céu noturno do meu pago!
Manto preto azulado;
Da boieira e do cruzeiro
Testemunho dum passado.
Como fazendo um afago;
Nesta constelação esteada;
Noite bela desta terra;
Quando solito, cá te vejo;
Aguça todo meu desejo;
De viagens e tropeadas;
Nas planícies orvalhadas.
Coxilhas, cerros e canhadas
Verdes campos do meu sul
Das glórias do dia a dia;
De Liberdade à Tirania.
Na imensidão do céu azul.
Do lendário boi barroso;
Da seriema e do tacã;
Do graxaim fazendo manha;
E o quero-quero, sentinela do pampa;
Na imensidão da campanha.
Dos estalos do galpão;
De um mate bem cevado.
Da chaleira cascorrenta;
Cuspindo sobre o tição;
Na trempe, ao fogo de chão.
Da carne ali já requeimada
Da tertúlia da peonada.
Do apojo da brazina;
Do petiço e dos arreios;
Do dia a dia em pastoreio;
Meu campo pendão “Farrapo”!
Do tilintar trançando adagas;
Das chispadas noite adentro;
Mosais do tempo repontando;
Nossas lutas por um ideal.
Do gaúcho pai do campo;
Índio guapo e altaneiro;
Sem porteiras ou aramados,
Lança na mão no entreveiro;
Morre peleando!
Escudado no cruzeiro.
“Vaqueano 2011”
ANLPPB cadeira 76 & “Coesão Poética de Sorocaba”
O PRÍNCIPE DAS MARÉS
Quando a lua se insinua,
introduzindo sua cabeça curiosa,
quarto a dentro dessa doce criatura,
este: se transforma em verso e prosa!
Troca seu pijama pela armadura
enferrujada e.... até um tanto ruidosa
Agora: valente Dom Quixote magricela
Deus: quem o segura ?!
Viajante errante, das noites silenciosas
À cavalo ou à pé... numa nave ou numa nau,
Transforma-se num poeta genial
Puxa, com suas aventuras,
nossa imaginação pela cintura!
E... vá-se lá saber :
( eu é quem não ouso dizer )
das entrelinhas que lhe vão no pensamento
Desvarios; delírios: como entender,
esse emaranhado de tantos fragmentos
nesse mágico dom de nos prender
da primeira letra ao último ponto
- teorema daqueles de enlouquecer ?!
Apnéia absoluta até o último momento;
surreais são suas histórias, sempre a surpreender.
Ouvidos à mercê das estrofes em movimento
Lorde Inglês ou, cafetão de cabaré ???
Te vejo cantar “Raul” enquanto danças valsa:
( Sabe-se lá o que você quer )
Por ora, nos confunde...
dos fios de cabelo até o dedão do pé
Traz “Dali” dobrado no bolso esquerdo da calça
Na mão direita: flor-de-lis e um colibri
E adivinha: olha só o que descobri:
Um poeta atrevido, isso mesmo é o que você é !!!
Terço louco; terço homem; terço menino....
Evoé, Córdoba Júnior: príncipe das marés
OBS.: Retribuindo (ainda que não à altura), “Sólida”
LIA LOPES
Do A ao Z
(...tratável, pacífica, e cheia de bons frutos...)
Ver-se-á, lareiras em chamas.
Ver-se-á, severas criaturas entre a dúvida e a fé.
Ver-se-á, do A ao Z, em completo abandono.
Em Tiago, vê-se a terceira sombra do homem:
A primeira no culto ao ouro bastardo
Oferecido pelo Encardido.
A segunda, do predileto parente, no Sinédrio.
A terceira...a semana de 22.
Hoje, em nome do Mestre, porta-voz da Eterna Luz,
Douglas Santos, invoca mais uma vez aos terrenos,
importância da água de coco por causa do
seu alto poder nutritivo.
CDB jr
TUDO VELHO
Numa rua antiga, uma casa antiga
Com paredes velhas, com janelas velhas
O telhado velho com telhas quebradas
Os degraus da escada também muito velhos
Nas paredes velhas alguns quadros velhos
As panelas velhas pra fazer comida
Muitos copos velhos para a bebida
E num quarto velho, com lençóis puídos
Um casal se amava, eles eram velhos
Mas o seu amor não envelheceu
Esse amor tão puro nunca entristeceu
Era tudo lindo um prazer infindo
E nessa pobreza esse amor vivia
A felicidade ali só crescia
Pois apesar de velhos com sinceridade
Amavam-se de verdade...
Cassia Amaral
Deus... presente em tudo
No barro do chão...
Na flor em botão...
No aperto de mão...
Na claridade da lua,
Que dissipa a escuridão.
Em toda a beleza da fauna e da flora,
Está no antes, no depois e no agora,
Na minha inspiração...que aflora
E me faz poetar.
Está presente em tudo...
Em qualquer hora e em qualquer lugar.
Bosco da Cruz
LÁGRIMAS DE MULHER
Lágrimas escorreram em um rosto
Eram sonhos, mas foi seu desgosto
Deslizaram sem culpa pela face agora
Salgadas como a tristeza que aflora
Lágrimas derramadas caprichosas
Das donzelas as meninas tinhosas
De velhas damas e outras meretrizes
Sonhando com suas lindas matizes
Lágrimas que envolveram a má sorte
Na teimosia que a levaram à morte
Filhos que foram levados para guerra
Lágrimas de mães que molharam a terra
Lágrimas protegidas pela constituição
De mulheres consagradas pela criação
Leis e direitos engavetados
Negados aos seus amores sofridos
Lágrimas que acalentaram seus filhos
Que sofreram pelos amores perdidos
Enganados por corações apaixonados
De esperança sobraram alguns sorrisos
Lágrimas que sofreram pelos ausentes
Derramadas por esses seres diferentes
Lágrimas são lágrimas, mas de mulher
Elas são ungidas por motivo qualquer
JCFreitas
Anciã
Nesta noite sonhei com você
Pequenina e ágil, sorria
Na casa de bonecas rose,
E na porta a me esperar
A rua vazia.
Seus braços corriam contra o tempo
E eu me perdia do seu acalanto
Não havia vento
Apenas o silêncio quando se perde
O encanto
Braços estendidos,
Olhar suplicante
E eu sumindo, indo
Nas curvas do instante.
Quando me vi não havia mais
O olhar morno
Que entretinha minha infância
Em torno da fragrância
Dos banhos das tardes de outono
Madona liberta da moldura do tempo
Quis retê-la para mim
Mas descobri que não se pode
Conter a explosão do rebento,
Menos impedir a angústia do fim.
Acordei com tanta saudade
Dos seus anelos, do seu cuidar
Que chorei os anos da idade
Que ainda tenho por sonhar
Tânia Maria Orsi
segunda-feira, 5 de outubro de 2015
segunda-feira, 28 de setembro de 2015
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