Que afagam, dão carinho, trazem delícias.
Despertam carícias num envolvimento,
Quase um deleite, ao se entrelaçarem,
E depois, tocando-se envolventes,
Vão trocando, aos poucos, mudas
sutilezas.
De formas generosas são seus feitios:
As femininas, macias, sem brutalidade,
Que tocam flores como essas lhe tocam,
Cúmplices que são umas das outras,
E, generosas, são o encanto da vida.
Do homem, com ranhuras, machucadas,
Muitas vezes brutas e maltratadas,
Pois ao receberem recíprocas no afago,
Descontrolam-se e mostram-se grosseiras
Por serem viris e não conterem
destemperanças.
E da criança, que de tão frágeis não se
entrelaçam,
São sublimes quando envolvem num doce
abraço,
Mãos pequenas quais botões de rosas que
desabrocham,
Não se contêm quando tateiam em buscas
de carícias,
Pedindo colo da mamãezinha que,
atarefada, acode.
Mãos que suplicam aos Céus nas
incertezas,
Precisam de outras para amparar suas
angústias,
E depois, quando se acalmam das
tempestades,
Demonstram carinho ao apertarem em
soluços,
Aquelas que socorreram em suas horas de
aflição.
Q Deus abençoe suas mãos sempre e proteja sua inspiração das agruras da vida,linda demais ,bjss,Cris!
ResponderExcluir