Quer dizer que
a poesia dos céus
escreve-se com
estrelas.
Sim, mas e
quando há tempestades?
É... bem...
quero dizer...
Estás vendo?
Empacaste qual
mula
ao ver o bicho
que lhe
atravessou o caminho.
Não...
espere...
Há algo de
belo nas nuvens plúmbeas,
no fragor dos
ventos
e na luz dos
raios,
embora o
trovão atrapalhe um pouco
essa leitura.
E o que
escreveste, então, sob o temporal?
Nada...
porque...
Sei, não
precisas responder.
Fizeste como
eu e como todos.
Esperaste o
tempo melhorar.
Decline, pois,
de teu discurso tolo, meu caro.
Pois, para
mim, não há poesia sem sol.
DADO CARVALHO
20.02.2011 –
00:15H
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