É tempo de chuva no norte.
No norte o Sol não é abastado igual a um navio
carregado de mulheres pomposas,
com seus vestidos coloridos e cosidos por um
''gran cheff de cuisine'', só para ser diferente.
É tempo de chuva no norte.
É triste a pluvialidade.
No norte as águas se chamam perigo.
Chora comigo a vida que um dia foi prodigiosa,
e hoje, murcha, porquê é chuvosa.
As águas, por pouco. não destruiram a casa de Jussara!
Então em ''iistes h'em'', Douglas Santos, desta mãe gentil,
implora pelo rápido Tappei Kasai...
Quando pensam em prosseguir,
percebem que é tempo de voltar,
porquê é o fim do caminho, e o tempo não para,
o tempo caminha sozinho ou movido pela
fúria do caravansarai.
__ventos mornos antes que tarde,
são os que me fazem refletir,
nos olhos esfaqueados pelo flash certeiro
do irmão Douglas Santos, leal companheiro,
aquém Atlântico.
Depois, ''D'', ''ab'' e romântico, vê a aurora
se apagando, trazendo almas incendiadas pelo
obscuro errante, onde cactos, frágeis caules,
muitas mulheres e homúnculos gigantes,
todos presos ao passado heróico e distante,
não querem um novo Amém;
amanhã o Sol deixará de ser esse navio.
Córdoba Júnior
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