quarta-feira, 28 de maio de 2014

SEI O QUE SOU


Não me amordace
Vozes me chamam
Sonho o que parece
Não o que reclamam

Jamais me viram dormindo
Pois meu sonho é acordado
Decifro perversos gozos
Mas deliro em meus gostos

Não vejo culpa nem castigo
Por amar e não ser amado
Sou livre e sobrevivo
Dos amigos sou querido

Vivo na tempestade e calmaria
Quando naufrago na madrugada
Ressurjo na alegria do dia

Não sinto minha canoa vazia
Sei que sou o porto da chegada
Só ouvirão minha poesia falada


JCFreitas  (15/05/14)

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