Em
teu vestido de gala,
pela
sala co’elegância,
valsas
tu, bela e formosa,
donairosa
flor da infância.
És
pequena e frágil ainda,
mas
a menina de trança,
valsa
hoje a despedida
da
vida outrora criança.
Hoje,
tu que és senhorita,
que
a fita das tranças deixas,
tens
o rosto orlado d’ouro
do
louro de tuas madeixas.
E
jovem moço galante,
e
elegante ao te ver,
ter-te
na dança mais perto
decerto
há de querer.
Que
esta valsa te conduza,
ó
musa, a um belo porvir,
que
nunca a vida te abrume
o
costume de sorrir.
Entretanto,
no momento,
deste
evento é bom mister
dizer-te:
─ Não és menina,
mas
ainda não és mulher.
DADO CARVALHO
Poema escrito para minha
sobrinha Maria Cláudia,
no dia em que completou
quinze anos.
30 de julho de 1976 – 20:45h
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